COVID-19 - Recolha de resíduos de moradias/residências de cidadãos infetados.

Tendo em conta que o serviço em questão encontra-se concessionado, desde 2011, à empresa ARM – Águas e Resíduos da Madeira S.A., o município de Machico questionou através de ofício a forma de ser efectuada essa recolha, a qual mereceu o esclarecimento abaixo:

“Na sequência do ofício de V. Ex.ª com a referência n.º 57/2021, datado de 08-01-2021, relativo à recolha de resíduos de moradias/residências de cidadãos infetados, informa-se que a ARM - Águas e Resíduos da Madeira, S.A., (adiante designada por ARM, S.A.) adotou e tem vindo a divulgar desde o início da pandemia do SARS-CoV-2 (COVID-19) em março de 2020 todas as orientações e recomendações emanadas pelas autoridades competentes, nomeadamente, em relação ao acondicionamento e recolha dos resíduos resultantes de habitações com pessoas infetadas com o vírus.

Estas orientações definem que os resíduos produzidos pelos doentes e por quem lhes prestar assistência (os cuidadores) deverão ser acondicionados em dois sacos bem fechados, com enchimento até 2/3 da sua capacidade, e colocados no ponto de recolha para resíduos indiferenciados mais próximo do sistema de gestão de resíduos urbanos da sua área de residência.

Deste modo, e por questões de segurança dos nossos colaboradores e também por uma questão de proteção da identidade dos doentes infetados com o COVID 19, em isolamento profilático, a ARM, S.A., bem como a maioria dos sistema municipais de gestão dos resíduos urbanos na RAM e em todo o território nacional, não efetua a recolha porta-a-porta dos resíduos em questão, cabendo aos seus cuidadores efetuarem a devida deposição dos resíduos produzidos nos respetivos pontos de recolha, respeitando sempre os cuidados a ter no manuseamento dos mesmos, definidos pelas autoridades de saúde.”